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Posts Tagged ‘farofa’

A cebola é um dos temperos-chave de quase tudo o que cozinhamos.
Em um dos churrascos que fui na casa do meu irmão, a sogra dele preparou na hora uma farofa de cebola. Eu não sabia o que era até a hora em que ela me falou. Pessoal, fica divino. Nem parece cebola! Não há nenhum segredo em fazê-la! É super rápida. Confiram:

Foto by Dona Amélia

Ingredientes:

1 cebola grande (ralada)
2 colheres de (sopa) manteiga
Farinha de mandioca torrada ( a gosto)

Modo de preparo:

Ralar a cebola e reserve. Em uma panela coloque a manteiga e a cebola, leve ao fogo e deixe até dourar ( ponto de ficar bem moreninha) mexendo sempre. Desligue o fogo e coloque a farinha ate misturar toda a cebola, se desejar farinha molhada colocar pouca farinha.

Sirva a vontade.

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Os primeiros colonizadores da região foram os franceses, porém o território já era habitado por índios. Dos índios originou a palavra “POTIGUAR”, que significa “comedor de camarão”, nome dado a quem nasce no Estado, devido a grande abundancia do crustáceo na sua costa, o que faz hoje o Rio grande do Norte ser um dos maiores criadores de camarão do Brasil.

O camarão é criado nas proximidades de Natal, numa região chamada de Costa das Dunas, em fazendas de carcinicultura.  Com ele são preparados pratos típicos como o bobó de camarão, o camarão ao creme de milho, o camarão refogado com temperos (servido com abacaxi, manteiga de garrafa e arroz-da-terra), o camarão com legumes, manga e cachaça, o camarão com leite de coco, o camarão na moqueca e o camarão na paella.

Pelo vasto litoral, peixes e frutos do mar somados ao leite de coco formam as receitas mais populares como a peixada com leite de coco, legumes e temperos verde e a caranguejada.

O coco foi introduzido pelos portugueses, após expulsarem os colonizadores holandeses que invadiram as terras do Estado. Com os holandeses foram aprendidas técnicas de exploração do sal.

Durante muito tempo as principais atividades eram a criação de gado e a cultura da cana-de-açúcar. Sendo assim, produtos vindo da pecuária são a carne de sol, o charque (carne seca) e os derivados do leite, produzidos principalmente em Seridó e em Caicó, cidades que fazem divisa com a Paraíba.

O caranguejo também é muito consumido, na caranguejada, no arroz de caranguejo e como petisco com as patinhas de caranguejo.

Os peixes de pequeno porte como o cangulo, a sanhoá, a biquara e a carapéba, são fritos em azeite-de-dendê e servidos com legumes e tapioca, levando o nome de “guinea com tapioca”. Peixes como arabaiana, a coiba, a cavala, a bicuda, o pargo e a garoupa, compõem as peixadas, as moquecas ou são assados na grelha, sempre servidos com farofa, purê de jerimum (abóbora-moranga) e caldo de camarão.

No interior do Estado a alimentação se baseia em alimentos derivados do leite e da carne. Entre os mais usados estão o queijo manteiga, o queijo coalho e a carne de sol. Com eles é feita a carne de sol frita, assada ou na brasa, acompanhada de farofa d água ou do sertão, arroz de leite, feijão-verde, macaxeira cozida ou frita, a manteiga de garrafa, a paçoca de carne de sol, o baião de dois, a carne de sol batida com nata, a carne de sol com queijo coalho, o arrumadinho de charque e o escondidinho (a carne seca temperada com coentro e cebola fica encoberta pela macaxeira e pelo queijo coalho).

Com caprinos é feito o carneiro guisado, a buchada de bode e o picadinho de carneiro. Com a carne suína é feita a lingüiça do sertão, o sarapatel e o chouriço.

O acompanhamento mais popular para os pratos, é feito um cuscuz de mílho com feijão-verde (ou feijão-de-corda).

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A culinária sofreu influencias dos índios, africanos e portugueses, Suas principais matérias-primas são os peixes, legumes ervas e raízes.

Conseguiu sua independência somente em 1799 sendo desmembrado de Pernambuco.

Da pesca vêm os peixes, as lagostas, o camarão e o caranguejo. Dos produtos cultivados temos a macaxeira, a batata-doce, o coco, o milho, o feijão, o arroz e a cana-de-açúcar.

Por no passado ter sido um grande distribuidor de couro, ficou por herança o uso da carne seca, pois assim, durava mais após o abatimento do gado somente para a venda do couro não sendo vendida a carne em grande escala.

Pratos típicos são a peixada, a lagosta cozida ou grelhada, o pargo no sal grosso, a panelada, o baião de dois, a carne de sol e o sarrabulho.

Na região costeira prevaleceram os pratos a base de peixe e frutos do mar, embora sejam consumidos pratos com carne de sol e galinhada. Entre os peixes há preferência pelo pargo e pelo serigado (perfeitos para a peixada). A peixada é servida com pirão de farinha de mandioca cozida no caldo feito com a cabeça do peixe. Com os peixes pescada-amarela, garoupa, cavala, robalo, guaiuba e o jupirá, alem da peixada é feita a uma sopa com cebola, pimentão, tomate e cheiro-verde. Quando fritos, são cortados em filés e cobertos com molho de camarão e tomate.

A lagosta, um ícone da culinária, é preparada de forma simples, a fim de preservar o seu sabor. O camarão é muito apreciado e é preparado de várias maneiras, camarão ao leite de coco, caldeirada ou mariscada e camarão frito ao alho e óleo. Com o caranguejo é feita a caranguejada, assim como as patinhas de caranguejo a milanesa, muito consumida nos bares da orla, juntamente com a ostra e  o siri.

Entre os doces e as sobremesas há bolo de milho, pé de moleque, muguzá, canjica e a tapioca.

Do interior do Estado vêm os pratos sertanejos, carne de sol com paçoca servida com macaxeira ou pirão de leite, o baião de dois, a galinha de cabidela, a galinha de capoeira e o capote (nome regional para a galinha d angola). Para acompanhar são servidos o cuscuz, a farofa do sertão ou farofa de cuscuz.

Outros pratos com temperos mais fortes e sabores acentuados o sarrabulho (um picadinho feito com as vísceras e o sangue do porco), na Bahia e em Pernambuco é chamado de sarapatel, o guisado de carneiro ou de cabrito, a buchada de carneiro ou de cabrito e a panelada. Para acompanhamento, arroz e pirão feito de ossobuco, vinha d alho, tomate, cebola, pimentão e cheiro-verde.

Na região do Cariri, onde estão as cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Santana do Cariri e Nova Olinda há um ingrediente que é utilizado para temperar tanto o arroz quanto a carne, o pequi (uma semente amarelada e de odor marcante, também comum em Goiás).

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Os elementos mais importantes da culinária gaúcha são: o charque, o chimarrão e o churrasco (feito de uma forma bem particular, onde, na planície tranqüila, o fogo aceso dentro de um buraco cavado na terra e em volta dele, em espetos fincados no chão, a carne é assada).

O Estado tem grande ligação com a criação de gado, onde a mais de dois séculos, distribuía para todo o território brasileiro e até mesmo para outros paises o couro do gado, a carne que sobrava era cortada em mantas conservada pelo processo de desidratação com o uso do sal grosso. Os carreteiros, distribuidores do couro pelo país uniam essa carne menos perecível com o arroz, fazendo assim surgir um dos pratos mais famosos do Rio Grande do sul, o arroz de carreteiro.

O charque (carne seca) é consumido também de outras formas, assado na brasa ou ao forno, acompanhado de mandioca, abóbora-moranga, feijão-verde e batata doce, além de farofa.Outro prato com charque é o entrevero, feito com pinhão, liguiça, bacon, tomate, pimentão e orégano.

A culinária gaúcha sofreu influências dos portugueses, espanhóis e indígenas. Dos índios veio a técnica do fogo de chão, pois colocavam a carne de caça e dos peixes em buracos feitos no chão e forrados com folhas verdes, terra e ramos, nos quais ateavam fogo, no calor da terra a carne era assada e ficava com o aroma despendido das folhas. Com a chegada dos portugueses e dos espanhóis, a carne começou a ser assada em espetos de madeira que com o passar dos anos foi substituído por espetos de ferro e mais tarde pelos de aço inoxidável.

Os gaúchos não apreciam somente a carne bovina, também consomem o espinhaço de ovelha, o cordeiro-mamão, cabrito e leitão, temperados apenas por sal grosso e assados na churrasqueira, porém a carne preferida deles é a costela bovina, acompanhada por farinha de mandioca. Outros pratos são o arroz branco, feijão mexido, o quibebe (purê de abóbora-moranga) e a paçoca de pinhão.

Com a chegada dos italianos, foram concedidos pequenos lotes, onde conseguiam plantar somente produtos para a subsistência, como milho, trigo e verduras, sendo impossível ter criações, a solução encontrada foi caçar passarinhos, os quais eram assados na brasa e servidos com polenta, o que originou o galeto al primo canto, que hoje é o frango abatido ao ‘‘primeiro canto’’ entre os 25 e 30 dias de vida. Outros pratos agregados a dieta do Estado foram o capeletti in brodo, o espaguete, o linguini e o radicchio com bacon. Aos italianos também é atribuída a disseminação do uso do alho, do tomate, da pimenta, do vinho e do limão, além da maionese e das saladas que servem de acompanhamento.

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